terça-feira, 21 de julho de 2009

MUITO OU POUCO (IN)DEPENDENTES...

Uma situação que desde sempre me suscitou bastante apreensão é o caso dos candidatos e eleitos "independentes".
Os tais simpatizantes da causa que não se assumem como tal e/ou que não se querem comprometer com o "partido".

Não entendo como pode um partido político que deve ter dezenas, centenas e alguns até mesmo milenas de militantes, para depois escolher outras pessoas "externas" ao partido para darem a cara e corpo a um projecto político-partidário.
Ainda há bem pouco tempo assistimos a um caso assim no "PS" ( partido recheado de vários militantes ilustres e respeitados), onde o cabeça-de-lista era um oustider do partido, ficando à frente de gente com larga experiência na "Europa".

Agora nas próximas eleições acontecerá o mesmo. Voltam à baila novos ou inclusivé os independentes do costume; uns a alinharem no partido do costume, outros saltando de partido em partido na esperança de nova (re)eleição ou lugar garantido.

Onde se encontrará a Coerência e a Justiça Política para os militantes dos partidos que se sentem ultrapassados por tais pessoas, sendo que muitos deles até gostariam de ser convidados a intervir nalgum projecto que fosse.

Como podem eles "suportar" que não sejam utilizados pelos seus partidos de militância em detrimento dos outsiders ao partido. Penso que não bastará alguém falar bem de um partido ou defender as suas teses; Se quer ser eleito por determinado partido, que então se filie nele e ponto final!

No meu caso pessoal, que não tenho filiação partidária alguma, mas apenas simpatia por determinado quadrante do espectro político nacional, tanto me faz; apenas me causando alguma confusão que isto exista.
Mas se eu fosse militante de algum partido que regularmente utilizasse gente que não fosse do seu quadro de militantes para promover as suas ideias e se candidatasse pelo partido como se fosse um militante normal, então eu "rasgaria o cartão" com toda a certeza e quanto muito me tornaria num simpatizante da causa e apenas isso. Não se pode tolerar um comportamento desses num partido.
Chego mesmo ao ponto de pensar que isso é uma falta de respeito aos seus militantes!
É que já não basta estes (in)dependentes roubarem o lugar aos militantes do partido como em muitas das vezes, pelo peso da sua opinião e vontade pessoal, contrariarem as normas e directrizes políticas dos partidos pelos quais foram eleitos, querendo ser independentes quando na realidade não o poderão ser!

Sendo que para mim, uma boa maioria de tais personalidades apenas deve querer garantir um ( ou mais...) "tacho(s)" em vez de querer participar em benefício da comunidade e do país.

Aqui fica a minha dúvida a debate. Pode ser que alguém me ilumine um pouco nesta questão...

6 comentários:

Daniel Santos disse...

Tens razão em muitos aspectos.

O Sá Fernandes é o exemplo de muito gafanhoto.

(Envie-te um mail)

Nuno Raimundo disse...

Nem mais, meu Amigo!
Esse e mais alguns como ele, que parece que têm sede de protagonismo...

abr...prof...

Blondewithaphd disse...

Sabes aquela do nem sim nem não, talvez nim? Pois deve ser mais ou menos isso! :)

Nuno Raimundo disse...

Olá Blondie...

é isso mesmo.

Como são independentes, podem se dar ao luxo de saltar de partido em partido como se nada fosse e ir garantindo tachos sucessivos até que alguém lhes "corte as vazas"...

Bjs

António de Almeida disse...

Existem muitos independentes que por estarem demasiado alinhados com os partidos já deixaram expirar o prazo de validade à independência...

Nuno Raimundo disse...

Boas António...

nem mais...

o problema é que nem os próprios partidos veem isso, ou se veem não se preocupam com a qualidade dos independenetes que por lá deambulam...

abr...prof...