segunda-feira, 12 de novembro de 2007

EM PORTUGAL FALAR-SE-Á EM PORTUGUÊS!?

Agora com esta estória do Acordo Ortográfico em que se tenta homogeneizar a lingua portuguesa por todo o mundo, não se estára a “por os pés pela mão”!?
Não deveriam ser antes os outros paises que se expressam em português a tentar falar como nós?
Eles se quiserem falar e se expressar como “nós”, que nos sigam e nos “imitem”...
Afinal quem fala português?
Nós que somos “os” portugueses, ou os outros cidadãos do “mundo”?

Parece que com isto tudo se perderá a nossa língua materna.
Se calhar mais valia se falar em inglês, já que é uma língua universal e que quase todos o sabem falar.
Assim nem mudamos nós a nossa forma de escrever e falar, nem “eles”.
Assim mudamos TODOS!!!

Para quando irá alguém “inventar” uma norma para que se defendam os (nossos) usos e costumes portugueses...!?
É que temos de começar a defender o que é nosso, já que perdemos a moeda, as fronteiras estão a ir-se, a nossa soberania já começa a ser afectada e agora vem a nossa Língua Materna ser posta em questão...
O que querem com isto tudo?

27 comentários:

Ka disse...

Tens toda a razão mas sabes uma coisa? Tu próprio já aderiste ao acordo ortográfico pois já escreves Estória e não história como nós habitualmente escrevemos e nos ensinaram ;)

Eu sou das resistentes e tenciono sê-lo para não perder a identidade :)

Bsj e boa semana

ps - E ainda continuo a fazer contas em escudos também...hehe

antonio ganhão disse...

Meu amigo, a tua teoria falha redondamente!

Eis alguns exemplos de como é muito difícil dominar o Inglês:

George W. Bush
Schwazeneger
José Sócrates.

(PS: eu até gosto do Schwazeneger, ou lá como se escreve.)

Nuno Raimundo disse...

oLÁ ka...

Estava a ironizar a situação... eheh
Também sou dos "sobreviventes" e dos que ainda resistem ao controlo total por parte da UE.

Ou já nos esquecemos que somos "filhos" de D.Afonso Henriques e de Viriato?!

bjs

Nuno Raimundo disse...

BoAS antónio...
LoLoL

Mas esses não fazem parte das estatísticas...
São apenas, meros erros de casting....

Quanto ao nosso "digníssimo" PM, se ele fala assim inglês, como falará no "novo português"?

abr...prof...

Blondewithaphd disse...

Desculpem lá mas esta vai mesmo em Português. Sou liminarmente contra o acordo ortográfico. Andei eu a aprender português para agora ir reaprender? Eu que tinha de decorar Pessoa para aprender a língua e agora é para mudar? E porque carga d'água o português do Brasil vai mudar menos do que o português de Portugal? E vamos ter de dizer "fato" quando queremos dizer "facto"? Stop messing around, please! Good point Profano!

7 disse...

Continuo a dizer que Portugal tem de ser uma marca e não andar atrás do outros países por conveniência do nosso Estado. Temos de ser uma marca e enfrentar a economia europeia. Não podemos ser só símbolos de vedetas de futebol e de um País virado para o Turismo. Temos muita matéria prima e recursos e verdadeiros crânios para que este País se torne numa Marca. É preciso acreditar e haver incentivos e ideias para o resto se concretizar. Nós falamos bem o Português (em geral), os outros é que o tentam desviar e modificar em função de outras línguas para parecer "bacana". Somos a 5ª língua mais falada no Mundo. O que é certo é que com a introdução da língua inglesa na primária, aos poucos se perda a nossa identidade embora eu haja que essa medida seja necessária. Não podemos esquecer é quem fomos e quem nós somos. Temos de mudar algumas atitudes, como viajar ao Algarve e ser tratado como estrangeiro dentro do nosso próprio País. E por haver já um "Allgarve". Vivemos para o turismo e nada mais e enquanto assim for, um dia destes passamos a ser um tipo de Republica Dominicana. Haja Paciência! Abraços.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Nuno, se me permites faço minhas as tuas palavras.
Obrigada pelo texto.
Beijinhos,
Fernandinha

Nuno Raimundo disse...

Olá "blondie"...

É essa a minha ideia.
Porque raio é que iremos nós mudar a nossa forma de falar e os outros ainda menos?!
E fazes bem em tocar no ponto de que nas escolas nos "obrigarem" a falar e ler em português para agora irmos falar num pseudo-portugu~es que poucos sabem como irá ficar linguistícamente...

bjs

Nuno Raimundo disse...

bOas 7pecados...

É isso mesmo.

Quanto ao inglês, sempre é uma mais valia aprendermos outra lingua que não a nossa, ainda para mais sendo uma das que mais se falam pelo mundo fora.Neste caso até compreendo que se ensinem os "putos" desde pequenos, desde que se saliente bem o ensino do português como lingua materna e principal.
Mas este novo "português" para nós "tugas", será mais uma lingua estrangeira que falaremos, nada mais e é assim que eu vejo.

Apetece-me gritar bem alto, quero o meu português de volta!

abr...prof...

Nuno Raimundo disse...

oLá fernanda...

Todos nós iremos estranhar a nova "lingua", mas pessoas como tú, que se expressam bem no Português de Portugal, sairão mais prejudicadas, pois os vossos textos perderão aquele "tempero" e "toque" português...
Mas que se lixe, que eu os continuarei a ler e visitar com o apreço do costume...

bjs

António de Almeida disse...

-Existem linguas vivas e mortas. O português é uma língua viva, em constante evolução, não necessita duma revolução ortográfica, ainda que mascarada de acordo, como já não ando na escola, e ninguém me classifica, vou continuar a escrever da forma como o fizeram, Pessoa, Eça, Garrett ou Camilo, entre outros, claro que sem um centésimo da sua eloquência.

Nuno Raimundo disse...

Boas antónio de almeida...

É claro que o meu amigo é bastante eloquente ;)

Eu farei o mesmo, tentarei ao máximo escrever em "tuguês" eheh

Mas tenho que receio que arrangem umas coimas para quem não fale ou se adapte à nova linguagem que virá eheh
E tenho este receio porque "eles" estão sempre à procura de rechear os seus cofres e um "tributo" desses vinha-lhes mesmo a calhar eheheh


abr...prof...


abr...prof...

R. da Cunha disse...

O assunto não é de fácil resolução. Claro que o "português" é nosso, mas outras nações decidiram utilizá-lo um pouco à sua maneira, enriquecendo-o com novos termos e novas expressões. Que fazemos? Ignoramos e vamos em frente com o "nosso"? E se os restantes não quiserem seguir-nos? Ficamos na nossa e cada um vai à sua vida, ou juntam-se, ignorando-nos? Sendo, como se sabe, uma língua falada por mais de 200 milhões de pessoas, interessa a outros países aprenderem o português. Mal qual, o de Portugal ou o do Brasil, por exemplo? E se ao Brasil se aliarem os PALOPs e Timor, quem se vai preocupar-se em aprender uma língua falada por 10 milhões? Penso que há que ser pragmático e não ficarmos isolados. Só se pode ganhar cedendo alguma coisa. É das regras.
Este é uma opinião muito pessoal, expressa em cima do joelho, mas creio que é a mais desejável.

(Este fim de semana ganhei em 3 estádios! O Profano deve estar triste e não me alegrei com a sua tristeza).

Nuno Raimundo disse...

Boas r.da cunha...

Agradeço aas palavras simpáticas que me dirigiu :)

Quanto ao coment em si,
Compreendo que a realidade linguistica seja diferente dos meus desejos, mas entre preferir falar um "português" que não o meu ou o "meu" actual, é claro que prefiro o meu "tuguês"...
É que nesta questão o meu "bairrismo" e nacionalismo vem ao de cimo.
É que estamos a falar e perca de um direito reconhecido mundialmente e que é a nossa lingua.
E a nossa lingua é soberana.
Ados Palops e dos Portugueses por esse mundo fora, não me preocupa, sinceramente. Estou mais preocupado com o "português" que vou ou irei ensinar aos meus filhos.

Já o Anónio de Almeida tinha afirmado e correctamente que o Português não é uma lingua morta, logo deve a mesma evoluir.
Mas evoluir num sentido positivo, e não vejo nada de positivo nas alteraçoes que querem fazer, e que muita confusão e duvida irão criar por consequência...

abr...prof...

R. da Cunha disse...

Desculpe voltar ao assunto, mas V. arrisca-se a ensinar aos seus filhos um dialecto parecido com uma língua falada no Brasil, em Angola, em Moçambique e... na Galiza. Uma coisa é aquilo que eu gostava e outra é aquilo que há. Eu, não sendo um "expert", sou um purista da língua. Li e continuo a ler os clássicos e leio também os mais modernos, e fere-me muito os ouvidos os atropelos que ouço (e leio) por aí. Devo dizer-lhe: hoje já não se aprende a língua como eu fui "obrigado" a aprender. Na minha antiga 4.ª classe, 4 erros na redacção davam chumbo.
E não creio que V. goste mais da língua portuguesa do que eu. No entanto, respeito a sua opinião e o meu comentário não vai no sentido de a alterar.
Eu costumo dizer que gosto de pensar pela minha cabeça depois de ouvir muitas, muitas opiniões.

Nuno Raimundo disse...

BoAS r.da cunha...

Bem sei que o meu amio é um "purista" da nossa língua :)
e ainda bem que o é.
Pois fazem falta pessoas como Você, que defendem uma correcta utilização da nossa lingua.
Pena é que não existam mais assim...
Até eu que defendo a nossa língua, costumo dar umas "calinadas valentes" e uns bons pontapés na "gramática" eheh
Mas sempre aceitem que me corrijam, e ainda bem que o fazem, pois somente assim melhorarei o "meu" português.
E é claro que eu não gosto mais da nossa lingua que outro "tuga" qualquer; o que apenas faço é tentar defender algumas das coisas que ainda são nossas e neste caso, a nossa língua Mãe.
Mas percebi o seu ponto de vista.

abr...prof...

Anónimo disse...

Pois, mais uma das muitas que considero ANORMAIS, não só pelo facto de não ter tido a bombástica divulgação habitual, mas sim porque mais uma vez somos nós que temos de mudar, já chega não?
Como diz e muito bem o 7 Pecados,Portugal tem de ser uma marca e não andar atrás do outros países por conveniência do nosso Estado., é tão simples como tal, bem como começo a perder a peciência e dia menos dia, tenham elas as consequências que tiverem, como diz o ditado COMEÇO A CHAMAR OS BOIS PELO NOME, andamos aqui ao som so samba e de outras culturas e temos de deitar a nossa para o caixote do lixo?
Já chega não, raios partam o dia em que determinados gajos foram para os descobrimentos, e ainda por cima ao encalharem por engamo de rota, agora somos nos que arrotamos com esta treta toda, enfim.
É melhor parar dee escrever, ir aprender inglês escrito e falado, para não fazer a figura de certas pessoas em público e já agora chinês, assim sempre posso falar com esse pessoal, já que estão a invadir o mercado português, a nossa solução é mesmo falar chinês.

Anónimo disse...

NOTA COMENTARIAL
Os erros que o meu comentário tem não são uma forma de protesto, sim erros, acontece quando se escreve com as emoções no teclado.
Mas que de facto ninguém, mas ninguém mesmo me vai fazer engolir esse acordo e escrever de maneira diferente, isso é uma verdade.
Vou continuar a ficar HÚMIDO com H ou não, mas a indignação, essa ninguém me tira de cima.

quintarantino disse...

Eu continuarei a usar o português que aprendi e que me ensinaram.

Nuno Raimundo disse...

bOAS sniqper...

Fazes bem em mostrar o teu desagrado quanto a estas alterações que querem fazer à "nossa" língua.

Mas falar chinês é que não eheh

Já me basta ter que falar muitas vezes noutras línguas no meu dia a dia, efalar em chiNês agora seria bonito, ai seria, seria... eheh


E acho bem que continues a falar como preferires, quanto á indignação essa não é somente tua mas de todos nós.
E se continuarmos todos a falar no "nosso" português, algum burburinho ou mossa fará de certeza...


abr...prof...

Nuno Raimundo disse...

Boas Quintarantino...

Assim é que se fala!!!


abr...prof...

Anónimo disse...

"vou continuar a escrever da forma como o fizeram, Pessoa, Eça, Garrett ou Camilo"

Pessoa, não sei, mas Eça, Garret ou Camilo não escreviam como nós.

O meu falecido Avô, nascido por volta de 1890, foi à escola primária ainda no tempo da monarquia e escrevia, por exemplo, pharmácia em vez de farmácia. E distrubuí-a uns tremas por cima e alguns u's...

Quando lhe chamava a atenção ele respondia que era assim que tinha aprendido.

Ao lêr este artigo e estes comentários, lembrei-me, com carinho, do meu avô, pessoa que eu muito estimava.

O que é estranho é ver pessoas nascidas quase um século depois com as mesmas atitudes e reacções...

É que isto de reformas ortográficas é mato cá em Portugal.

A República fez uma logo que correu com a monarquia e esqueceu-se de a negociar com o Brasil. O Brasil afinou e fez uma sem a negociar com Portugal. De qualquer forma a actual ortografia brasieira está mais próxima da que Eça e Garret utilizavam do que a nossa está.

Antes da implantação da República a ortografia em Portugal e no Brasil era igual.

Depois de 1911 houve mais algumas mini-reformas.

A reforma que está em discussão afecta um pequeno número de palavras e é importante para a nossa afirmação no mundo.

Deixemo-nos de provincianismos!

Nuno Raimundo disse...

BoAS RAIO...

Ainda bem que o post lhe trouxe as agradaveis lembranças do seu avô.

Mas o meu "provicianismo" é mais um nacionalismo.
E a minha atitude provém de assistir continuadamente à retirada de direitos que os portugueses têm tanto nacionalmente como internacionalmente.
E por isso digo que se começamos a alterar a nossa forma de falar e se já perdemos a nossa moeda, qualquer dia a nossa identidade nacional vai ás "favas" e nem o hino nos safará...

abr...prof...

Anónimo disse...

O acordo ortográfico é um acordo entre iguais e que será importante na afirmação portuguesa no Mundo.

O que nos está a prejudicar a identidade não é o acordo, o que nos está a prejudicar a identidade é a brutal máquina europeia que uniformiza tudo e que nos está a reduzir á posição de pedintes da Europa. Ainda por cima temos esta fama sem o proveito pois a UE sai-nos muito caro (só a contribuição para o Orçamento comunitário é de uns 4.000.000 de Euros diários)

Não duvido de que há fortes interesses europeus (franceses e espanhóis, por exemplo) apostados em afundar o acordo para mais facilmente nos colocarem de joelhos!

Estes são os verdadeiros inimigos, são estes que temos de combater, não um acordo ortográfico que só modifica cerca de 1% das palavras de um texto corrente.

Anónimo disse...

Ahhh! E, já agora, que dizem da proposta de continuação do acordo de Bolonha para os mstrados, proposta esta que pretende que em toda a Europa os mestrados sejam leccionados em inglês?

Anónimo disse...

Desculpem a minha manifesta irritação, mas fico chocado ao ver que estamos a ser destruídos, ao ver que a nossa identidade está a ser cilindrada e que o nível de vida dos nossos filhos e netos será miserável e que muita gente, em fez de se preocupar com isto, se preocupa antes com um acordo ortográfico de somenos importância.

E fico ainda mais chocado ao ver que alguns desses até acham a União Europeia uma maravilha e que devemos estar gratos a franceses, alemãea, ingleses, etc., por nos deixarem sentar à sua mesa (para comermos as sobras, claro).

Nuno Raimundo disse...

bOas raio...

Tens razão quando afirmas que andam a tentar dar cabo da nossa identidade, e a "uniformização" que a UE está a tentar levar a cabo nos "seus" países é só mais uma forma de nos "transformar" em cordeirinhos, todos iguais...

Mas tenho algumas duvidas quanto ás mais valias do Processo de Bolonha.
Será que trará mais competências ás pessoas ou apenas lhes umentará o grau academico?

Não será isto tudo para vermos aumentadas nas estatisticas o grau de licenciaturas e escolar dos portugueses? Sem se preocuparem o ensino efectivamente?

Não será do genero, licenciemos todos, que depois eles que se desenrasquem e mostramos à UE que somos todos muito competentes e diplomados?!

Tenho mesmo grandes duvidas em relação à criação deste tratado.

E muito menos o facto de ser ensinado em inglês tal como é contemplado na referida proposta.

abr...prof...