Findo o período de greve, vêm as habituais disparidades de valores quanto ás estatisticas grevistas.
O governo diz que foram poucos ( também não se esperaria outra coisa!), a Central Sindical que a convocou diz que foram muitos ( para mim foram bastantes!).
O blábláblá do costume...
Sei é que quem se manifestou, manifestou-se contra as políticas lesivas contra os direitos e garantias do Povo/Trabalhadores, mostrou o seu desagrado contra as constantes atitudes autoritárias e abusivas que o governo teima em tomar.
Os que se manifestaram e apoiaram a greve, foram os suficientes para o governo tomar nota e ouvir os problemas que apontaram e as causas sociais que defenderam.
Poderiam ter sido mais, não fosse a precariedade laboral extrema em que vivemos, não fosse o ataque constante do patronato face aos direitos de quem trabalha e lhe é assistido o direito á greve.
Muitos não a fizeram por isto mesmo, apesar de pactuarem e respeitarem os grevistas na sua coragem e determinação.
Quem pode fez, quem não pode, não criticou...
Já sabemos que existem sempre os anti-grevistas, que para quem está sempre tudo bem, ou os que se limitam a aproveitar das lutas dos outros para manterem ou ganharem mais direitos.
O que se poderá dizer nestes casos?!
Fica á consideração de cada um, pois por principio pessoal não critico quem não faz greve.
Apenas digo que deveria ter feito, caso estivesse em desacordo com o governo...
Agora resta saber o que se fará a seguir...
Mais greves?! Manifestações?! Apelos?!
Cabe agora ao governo agir em conformidade, respeitando a vontade do povo, que é e deve ser soberano nos problemas que lhe tocam directamente.
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