segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O CIDADÃO E O SEU DIREITO DE RECLAMAR...

Então o nosso Presidente da República, Cavaco Silva, vetou uma lei que fora aprovada na unanimidade pelos “nossos representantes” em São Bento, em que permitia ao cidadão sempre que fosse lesado nos seus interesses pelo Estado em reclamar disso mesmo?!
Parece irreal!
E para mais com os seus argumentos, que a sua atitude era a bem do anti-despesismo nacional...

Então não estamos num Estado Democrático ( por enquanto...) onde todos os cidadãos e o próprio Estado têm Direitos e Garantias ( para que serve então a Constituição ?!) ?

E não foram “estes” cidadãos que o elegeram para nosso “representante supremo”?
E não deve ele proteger os interesses e direitos dos Portugueses?!
Se ele não o fizer, então para que precisamos de um presidente da República?

Se está preocupado com o despesismo, com certeza não se importaria de baixar o seu salário que é pago pelos cidadãos a quem ele vetou a possibilidade de se defenderem dos “abusos” do Estado...
e isto a bem da Nação Portuguesa.

12 comentários:

C Valente disse...

Estamos em sintonia, pois assim é, o PR deve pensar que ainda é 1º Ministro, cargo que já foi derrotado, agora é o garante da democracia, ou devia ser e do cidadão, mas mais está mais interessado a garantir os cofres do estado, tal como um ministro das finanças.

Saudações amigas

Nuno Raimundo disse...

O meu Amigo tem razão no que afirma.
Parece mais um membro do governo que presidente de "todos nós".

É a Economia a "falar"...


abr...prof...

Anónimo disse...

acho que eles nunca sabem distinguir o cargo que têm, apenas o confirmam pela conta bancária

rute

Nuno Raimundo disse...

lOlOl

boa perspectiva!!! :)

Goncalo disse...

Eu também não percebi qual o motivo do veto do Presidente da República. Afinal de contas, esta até foi uma lei consensual entre todos os partidos e visa apenas criar um clima de igualdade entre Estado e cidadãos: se o Estado tem a obrigação de exigir pagamento de impostos a horas aos cidadãos, então os cidadãos (e incluo as empresas no grupo) também têm o direito de exigir a mesma celeridade ao Estado, que deve ser uma pessoa de bem.

Nuno Raimundo disse...

O Meu Amigo Gonçalo disse exactamente o que penso sobre este assunto.

Afinal não somos todos pessoas de bem?

E acima de tudo, o Estado deve zelar pelos interesses dos seus cidadãos.
Não somente atraves dos impostos que nos colecta e dos quais faz a "maquina estatal" trabalhar, mas também atraves da proteção que nos deve garantir, e proteção de tudo, mesmo que dos abusos que nos impõe!


abr...prof...

Alvaro disse...

"Se está preocupado com o despesismo, com certeza não se importaria de baixar o seu salário que é pago pelos cidadãos"

O seu salário e as suas reformas!

Quanto ao resto, não me culpem. Eu estou completamente inocente pois não votei neste traste e avisei toda a gente que tinha tenção de o fazer que isso iria dar disparate!

Nuno Raimundo disse...

oBRIGADO pela correção. "salário e reformas".

Faz-me bastante confusão como alguém que anda na vida activa, recebe reformas sem ser por invalidez!

ABR...PROF...

Tiago R Cardoso disse...

O Sr. Presidente pensou com o bolso e não como presidente de todos.

Nuno Raimundo disse...

tambem penso que sim.
não fosse o Estado gastar o dinheiro todo a pagar indeminizações e depois não haver dinheiro para lhe pagar o salário...


abr...prof...

Anónimo disse...

Meu Amigo Nuno,
Cá estou de volta ao mundo irreal, andei a pessear pelo mundo real mas olha que de diferença não vi muita...
Quanto ao nosso amigo Presidente, o meu único comentário é simples, os Tugas são uma raça de memória curta e de vista fraca...
Olhando bem no fundo daquela face EU vejo um único sentimento... Desprezo, nada mais, não acredito nem nele, nem em toda a equipa que governa este País, estão bem piores que o meu Benfas...

Abraço
sniqper

Nuno Raimundo disse...

ola sniqper...

Espero que as férias tenham sido optimas, pois cá pelo burgo isto não aqueceu nem arrefeceu... Foi a pasmaceira do costume...
Uns com mais, outros com menos, mas os mesmos intervenientes.

abr...prof...