segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

ACONTECEU EM ESPANHA ...

Em pleno Sec.XXI a Inquisição ainda faz das suas... Uma professora de Religião e Moral foi despedida por manter um relacionamento que não é bém visto aos olhos da Igreja Católica. A dita senhora vive com o seu namorado em união conjugal há já alguns anos e foi despedida por isso mesmo! Parece que esta situação não é considerada como moral á vista da Igreja Espanhola. E o que será moral?! Fazerem campanhas em referendos pelo Aborto? Questionarem as opções de cariz sexual tomadas pelos Seres Humanos? Restringirem o Sacerdócio somente ao Sexo Masculino? E obrigando também ao Celibato? Manterem nas suas fileiras padres que atentam contra os direitos das crianças? Terem padres que se desviaram e se corromperam com o “poder” que estava ao seu dispor? Será isto que consideram como moral?! Mas o pior é que neste caso insólito, o caso andou arrastado em tribunais anos a fio e veio agora o próprio Tribunal Constitucional se pronunciar a favor das medidas tomadas pelo Clero! Mas num Estado de direito, e em pleno século XXI, a Igreja Católica ainda tém poderes sobre os cidadãos de um país? E estará acima do próprio Estado?! É o que dá fazerem Concordatas que mantém certos privilégios que mais nenhuma religião tém ou pode usufruir. Em apontamento... Para o ensino da disciplina de Religião e Moral deveriam ser escolhidas pessoas com provas dadas na matéria ou então pessoas que tenham uma “boa moral” comprovada pela sua experiência e forma de estar na sociedade e na vida, para além da “obrigatoriedade” de serem isentas nas abordagens que façam á temática da Religião. Logo deveriam ser pessoas integras e que não estejam ligadas ( ou participem de forma activa) a nenhuma religião ou credo para não serem acusadas de parcialidade no modo em que abordem temas a ensinar. Porque no ensino desta disciplina deveriam ser tomados em conta critérios como a religião ou credo (se existir) dos alunos e mostrar-lhes que também existem outras religiões e outras formas de pensar essa mesma religiosidade e não fazer tender só para uma religião os ensinamentos em questão. Deveriam sim deixar as mentes dos alunos abertas á sua decisão de optar pela que mais lhes agrade e que seja mais adequada ao seu pensar e modo de estar na vida . Isso é que seria sim, um ensino correcto e isento a criticas!

4 comentários:

susana disse...

Realmente é ridículo! Lá por não ser casada com o dito cujo, não quer dizer que seja desprovida de bom carácter, mas enfim!
Eu dou-te a criada....não tenho mesmo nenhuma vocação para as limpezas!
beijos missixty

Anónimo disse...

Olá
Sou católica como tu sabes, mas á certas coisas na igreja que não concordo, os padres não se poderem casar, as freiras terem de ter viver em reclusão.
Essa da professora de moral é demais.
Tb concordo que para se dar moral tem de se ter moral.
Gostei do teu blog

Rute tia da princesa grande
http://www.portaljunior.com/journal.php?m=display&u=375

Nuno Raimundo disse...

Ola´ miss! olha que vou ficar á espera da criada... (LoL)
BJS

Nuno Raimundo disse...

Ola´Rute! Agradeço-te por passares aqui e leres os meus "rabiscos". Beijos para vocês e um beijinho para a Beatriz.