segunda-feira, 2 de julho de 2007

AOS MEUS/NOSSOS PATRÕES...

Na Empresa onde trabalho está-se a discutir um novo Regulamento de Carreiras ( para além da discussão do seu Acordo Colectivo e Trabalho...) por força da caducidade do que se encontra em vigor...

E que esta caducidade é fruto destas “modernices” [que se” inventaram” com o Código Laboral existente, e que entretanto também já se encontra em reformulação...] que se passaram a aplicar em muitas empresas em Portugal, mas em maior foco no sector empresarial do Estado. O problema é que ainda antes de sequer ser negociado e/ou posteriormente aplicado, neste momento já é o mesmo, obsoleto.

Porque, para além de prejudicar gravosamente os trabalhadores, vai baixar a Qualidade e Produtividade da Empresa e dos seus serviços/produtos.
Porque estas alterações todas irão criar expectativas desadequadas aos trabalhadores, irão baixar os níveis remuneratórios dos trabalhadores bem como potenciar a desmotivação dos mesmos.

O que é grave e ressente-se no funcionamento de uma Empresa. E quem percebe do que digo, sabe-o muito bem...

Fazem-se estudos, projectos, copiam-se as gestões de outras empresas, mas no essencial cai-se sempre nos mesmos erros. Não conseguem aprender ( ou não querem!) com os erros demonstrados por outros.
E no meio disto tudo, gasta-se bastante dinheiro e fundos que deveriam ser aplicados na normal gestão da empresa e saem prejudicados também aqueles que dão a cara e vestem a dita “camisola” no seu dia-a-dia para que a imagem da Empresa não saía prejudicada e que nem prejudique os seus utentes/clientes, que são no fundo o seu interesse primordial...

Este post foi um desabafo e servirá com toda a certeza na “carapuça” de muitos gestores e trabalhadores deste país.

Meus amigos, não basta gerir as empresas, não basta gerir números.
Os senhores têm de começar a gerir Pessoas, pois é disso que se trata a vossa gestão...

Bem sei que gerir pessoas não traz lucros.
Bem sei (não sou ingénuo a esse ponto).

Mas ao menos sejam Humanos!
(Se o forem, realmente...)

12 comentários:

Anónimo disse...

Extenso este post, normal num tema que muito se fala e nunca se chega a conclusões, e afinal tudo se resume a uma frase - Dignidade e Competência.
Existem trabalhadores e gestores que de ambas estão longe ou nem sequer sabem o que existem. Outros porém praticam esse simples principio de cidadania e são punidos pelos gestores e ignorados pelos colegas.
Uns, os gestores continuam na sua dança governamental, eleitos e colocados consoantes as cores do momento. Outros os trabalhadores a cada dia que passa tolhidos pelo medo do desemprego e perda de direitos, esses que nem os sindicatos defendem, vendem-se a troco de um suposto descanso de permanência.
Resumindo e concluindo, a dignidade de gerir ou trabalhar reside na competência com que se desempenha o trabalho para o qual fomos contratados. Como tal tanto uns como outros deveriam em consciência abandonar pela porta da frente a empresa se tal não cumprem, mas como sempre é bem mais fácil apontar os erros dos outros e não analisar os nossos, e assim continuamos no caminho do jogo do empurra, esperando sempre conseguir imputar a culpa para o parceiro do lado, e assumir a nossa quando será?
Cumps

vagabundo disse...

é verdade que o exemplo deve vir de cima.

a nomeação política e o compadrio refectem-se também naquilo que dizes.

assumir a nossa culpa é também uma necessidade perene, sem dúvida...
mas reside apenas de, sendo muitos, ainda assim o deixarmos.

continua.

Nuno Raimundo disse...

oLÁ maria...

Eu, por principio básico da minha existência, sempre assumi os meus erros e arquei com as consequências dos meus actos, fossem bons ou maus...E orgulho-me disso .


Outros fazem e criam normas que são erradas, e os primeiros a serem culpabilizados e penalizados, são os que cimpriram com esas normas, já de si erradas...
E então não se punem os reais culpados?
Claro que não, ou não vivessemos nós em Portugal, onde a Culpa dsempre morreu solteira...

bjs

Nuno Raimundo disse...

Boas Vagabundo...

Um das razões para que a culpa morra solteira, é de faco o compadrio e o poder do cartão partidário...
e este ultimo é preponderante!

abr...prof...

Anónimo disse...

Essa da culpa morrer solteira é uma frase a precisar de ser renovada.
Quanto a cumpri normas erradas é um erro, ou seja se estão erradas não devemos cumprir para não sermos cumplices do erro.
Começa a chegar de chorar, de nos fazermos de coitadinhos e de assumirmos que só somo0s governados porque alguém votou, e quem não votou não manisfesta o seu desagrado. Será medo? Ou sustentabilidade do posto de trabalho?
Culpa não pode nem viver nem morrer solteira porque a sua existência tem duas partes, quem a produz e quem a aceita, como tal a definição de solteira é uma pessoa que vive sozinha, certo?

Nuno Raimundo disse...

O Problema das Democracias é este, temos de gramar em quem nos votamos ou não...

E o facto de não concordarmos com uma regra ou norma, não é o suficiente para não a cumprirmos...
Tens o exemplo crasso do exercito, se um superior mandar um soldado disparar e matar alguém, o real culpado dessa morte é o superior pois o outro apenas se limitou a cumprir ordens, gostasse ou não...

E se na vida civil fosse sempre a cim, tenho a certeza que acabam o exceso de erros que muita gente tem...
Se se começasse a culpabilizar e punir os gestores pelos seus erros ou mau8s investimentos, mas não geralmente é ao contrário, o p"pequenino" é que leva...

Mas por norma como o "pequenino" tem o salário menor e maiores dificuldades em encontrar trabalho, aproveitam-se disso.

bjs

vagabundo disse...

Eta amiguinha da onça essa aí!
confusa. Mas mais da onça do que tua.
ri-te.

vagabundo disse...

Eta amiguinha da onça essa aí!
confusa. Mas mais da onça do que tua.
ri-te.

Nuno Raimundo disse...

Vagabundo,
podes acreditar que a Maria é amiga...

Mas tens de te ires habituando aos coments dela, pois nem todos são doçura eheh

Mas a amizade é isto mesmo, nem empre pudemos concordar com tudo eheh

abr...prof...

Anónimo disse...

"Eta" Vagabundo...
Pedindo as minhas desculpas ao Profano pela utilização so espaço para responder, mas acho que ele não se vai zangar, passo a "Dar-lhe" para me ir conhecendo...
ETA...Palavra perigosa nos tempos que correm, veja lá se depois alguém confunde a graçola das palavras e ainda acaba numa sala, sentado umas horas, a ter des responder por elas, cuidado amigo que ELES andam por todo lado, até aqui, coisa que eu fiz questão de alertar num texto meu, mas claro sob a capa da normalidade.
Quanto aos meus comentários ser doce é coisa perigosa, excesso de açucar pode provocar doença fisica bem como confundir a mente de quem analisa o que escrevmos.
Como tal eu comento não bajulo, isso era pura perda de tempo, mais valia ir beber uns copos, como só bebo sumos ficava que nem prateleira de supermecado em dia de promoção!!!

Nuno Raimundo disse...

Maria...

Quando me referi á "doçura" é devido ao facto de falares de Sentimentos e Amor, nada mais.

E gosto do teu sentido critico e mordaz, pois faz falta tanto neste espaço com lá fora na vida real...

Não querendo ser "advogado do diabo", pois ele nem precisa, o o Vagabundo utilizou uma expressão que muitos de nós utilizamos...
Tenho é pena que seja a designação de uma organização infame e terrorista.
E ele sabe que és amiga...

OBS: Apesar de não consumires alcool ( e fazes bem!); ele também serve "cocktails sem alcool" no espaço dele...
Com o tempo verás a minha "razão"...

bjs

vagabundo disse...

eu sabia que era doce, mas confesso que abusei um pouco.

tudo bem companheiros rsepeito-nos a todos sobretudo na diferença.